quinta-feira, 11 de março de 2010

Preconceito e desinformação atrapalham parcerias florestais promissoras, diz Tremonte

Para o presidente do Sindicato das Indústrias Madeireiras do Sudoeste do Pará (Simaspa), Luís Carlos Tremonte - um entusiasta da parceria entre empresas madeireiras e assentados -, existe um preconceito contra o setor florestal que atrapalha a conservação da floresta. "Toda reportagem sobre desmatamento na Amazônia mostra um caminhão transportando madeira, quando todos sabem que o setor não é nem de longe o maior desmatador", diz Tremonte, acrescentando que isso cria preconceito e desinformação e impede a execução de parcerias promissoras. 'Basta dizer que tem uma empresa madeireira para haver uma gritaria geral', reclama.

Tremonte diz que os números e os fatos demonstram que o setor florestal pode ser o grande aliado da preservação florestal, além de ser um dos maiores geradores de emprego e renda do Estado. "O manejo florestal em assentamento é um exemplo claro disso", destaca, lembrando inclusive que o próprio governo orientou o setor florestal paraense a investir nestas parcerias, garantindo a criação de assentamentos dentro de um modelo de sustentabilidade ambiental. "As empresas investiram nisso e apostaram nesta solução para a falta de matéria-prima", recorda. Segundo ele, a interdição de todos os assentamentos significou a paralisação deste processo. (Trecho extraído de reportagem do jornal O Liberal, de 20 de outubro de 2008)

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